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Que se Lixe o Lixo

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Em 2015, o Instituto SuperAÇÃO lançou o curta-metragem “Que se Lixe o Lixo!”, que foi apresentado na Fundação Itanhanduense de Educação e  Cultura à comunidade e a todas as escolas do município, que receberam cópias do filme.

A história do curta “Que se lixe o lixo!” acontece em Itanhandu, uma pequena cidade do sul de Minas Gerais. Tem como pano de fundo o cotidiano de jovens estudantes e suas famílias. Através da personificação de uma folha de caderno inserida nesse cotidiano, o filme interpreta, para o público, os princípios que regem a Política Nacional de Resíduos Sólidos, com ênfase nos 5 Rs (recusar, refletir, reduzir, reaproveitar, reciclar) e a corresponsabilidade cidadã. Valendo-se de imagens do cotidiano e de animações 2D, todos são convidados a entender a gestão de resíduos a partir da realidade diária e a perceber os diferentes destinos possíveis que os materiais podem ter de acordo com a maneira como esses resíduos são tratados em casa. De forma lúdica e divertida, o público é apresentado às diversas etapas envolvidas na gestão dos resíduos sólidos – passando pela geração, coleta, tratamento e destino final dos resíduos no município de Itanhandu.

“Que se lixe o lixo!” conta duas trajetórias possíveis para uma folha de papel desde o momento em que é descartada até o seu destino final. Na primeira trajetória, a folha de papel é descartada sem separação, não passa por coleta nem recebe destinação adequada. Termina em uma vala junto com diversos outros tipos de resíduos que não deveriam estar ali. Na sequência, a folha de papel passa por uma trajetória onde existe uma gestão adequada dos resíduos; seu destino surpreende e encanta o público. Durante o decorrer do audiovisual, o público é apresentado às duas realidades existentes no município. Tanto à realidade mais comum de não separação do lixo em casa quanto à realidade de famílias que separam seu lixo e encaminham para a coleta seletiva, considerando-se sempre o papel fundamental de cada cidadão na gestão dos resíduos que geramos.

Em 2016, o curta  foi selecionado para a 7ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual do Circuito Tela Verde – CTV, que promove regularmente a Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente, que reúne vídeos com conteúdos socioambiental para serem exibidos em todo território nacional e algumas localidades fora do país.  

 

O objetivo do CTV é divulgar e estimular atividades de educação ambiental, participação e mobilização social por meio de produção independente audiovisual. A produção do audivisual contou com patrocínio do Fundo Estadual de Direitos Difusos. O audiovisual foi filmado em Itanhandu em parceria com AGente QUE FEZ Animações e seu elenco é composto por crianças, atores e trabalhadores do município de Itanhandu.

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SAIBA MAIS:

Em ITANHANDU-MG, o lixo das casas é retirado e colocado nas ruas até a passagem do caminhão, exposto às intempéries e aos animais que reviram o lixo. Ocorre assim uma dispersão de lixo nas ruas, terrenos baldios e também no Rio Verde, que abastece o município. Existe uma coleta seletiva realizada de forma precária, que por ser insuficiente, leva ao sobrecarregamento das valas do aterro controlado da Usina de Reciclagem e Compostagem Municipal (URC). Em funcionamento desde 2006, a URC é uma parceria da Administração Municipal, que fornece o lixo domiciliar, com a Associação de Catadores de Recicláveis de Itanhandu (ACRI), responsável pela triagem e venda dos materiais recicláveis. Atualmente são enterrados no município cerca de 7 toneladas de lixo diariamente, sendo que esta quantidade pode ser reduzida para 1/3 de lixo a ser enterrado, diminuindo assim a abertura de novas valas.

Os aspectos relacionados aos marcos legais da limpeza urbana, em especial da gestão e manejo dos resíduos sólidos no Brasil, são definidos na Política Nacional de Saneamento Básico (PNSB), Lei nº 11.445, de 2007, e na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305, de 2010, regulamentada por meio do Decreto n. 7.404, de 2010, que após vinte anos de tramitação no Congresso Nacional estabeleceu um novo marco regulatório para o país.

A PNRS prevê ainda, que municípios em condições irregulares, ou seja, que destinem seus resíduos de forma imprópria, sejam enquadrados na Lei de Crimes Ambientais. No entanto, atualmente, cerca de 3 mil cidades brasileiras (54% do total)  ainda enviam resíduos para destinos inadequados. São quase 24 milhões de toneladas despejadas em condições impróprias por ano, o equivalente a 168 estádios do Maracanã lotados de lixo.

Links:

Site Itanhandu

Minas Sem Lixões

Circuito Tela Verde

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