Sobre o SuperAÇÃO

Nossos Projetos

PRODUTOR DE ÁGUA DE ITANHANDU

PROJETO CARBONO

ESPAÇO VERDE

Nossa história

Arraste para o lado e conheça a história e a trajetória do Instituto SuperAÇÃO

2010 2023

2010

Nascemos do sonho das fundadoras Stella Guida e Virgínia Barros de fazer diferença na nossa sociedade e na vida dos jovens itanhanduenses. Nosso trabalho começou com os estudantes advindos do Programa ProJovem no âmbito do Centro de Referência da Assistência Social – CRAS, desenvolvendo projetos ligados ao Mundo do Trabalho, à Participação Cidadã e à Convivência Social. As atividades envolviam a elaboração de jornais, aulas de teatro e francês, ações no asilo, oficinas de brinquedo, teatro de fantoches e projeto de contação de histórias nas escolas. 

“Nos tornamos voluntários do Instituto. Começamos a escrever e executar  projetos de ações sociais com a ajuda delas. Estudávamos de manhã e íamos para o Instituto à tarde” (Gleicy Inácio, uma das jovens que veio do CRAS e seguiu com o Instituto SuperAÇÃO).

2011

Iniciamos os trabalhos na área de educação ambiental, realizando oficinas com materiais naturais e reutilizados nas escolas do município. O trabalho com os jovens rendeu a produção do audiovisual “Muito Prazer, meu nome é Rio Verde”.

Assista ao vídeo

Iniciamos o acompanhamento das reuniões realizadas pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Verde – CBH Verde e do Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira – CONAPAM, interessados em entender e contribuir com os assuntos de relevância ambiental na nossa região. A meta de participação e fortalecimento desses colegiados nos acompanha até os dias atuais.   

2012

Ampliação das atividades de Educação Ambiental, assumindo o posto de exibidor do projeto ‘Tela Verde’, do Ministério do Meio Ambiente, com a promoção de sessões de filmes nas escolas. Período de valorização da produção artística dos jovens com foco nas produções audiovisuais, com a realização de cursos na área (animação stop motion,  “A gente que fez”)  e mostra de curtas. 

Nos tornamos um dos representantes da sociedade civil nas novas gestões do CBH Verde e do CONAPAM. 

2013

Ano dedicado à educação ambiental nas escolas com atividades relacionadas aos temas ambientais como água e árvores, com grande foco para o Rio Verde. Começo das atividades no projeto social chamado de “Escolinha do Leite” no Bairro Jardim, em parceria com a proprietária rural Ana Scarpa, onde as crianças aprendiam sobre a cadeia do leite e experiências da área rural. Neste ano organizamos a Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente nas escolas estaduais.

 

Trabalhamos ativamente para a reorganização e reestruturação do Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente – CODEMA, do qual nos tornamos membro e Secretaria Executiva, cadeira que ainda ocupamos. 

2014

Ano de forte trabalho com o tema reciclagem de resíduos, que culminou na produção do curta ‘Que se lixe o lixo’, financiado pelo CEDIF (Conselho Estadual de Direitos Difusos), exibido em todo o Brasil pelo Circuito Tela Verde. Promovemos também atividades de plantio de mudas florestais na  mata ciliar da cachoeira do Vô Delfim, importante patrimônio ambiental da cidade.

curta que se lixe o lixo

Começamos o projeto de Agroecologia na Escola Municipal Ana Carlos da Silva, Bairro Jardim, no contexto do Programa “Mais Educação” do Governo Federal. Organizado em oficinas simultâneas pelas quais as crianças transitavam, voltadas ao ser humano integral (cognitivo, prático/corporal e afetivo), o projeto aprofundou a prática da educação ambiental, construindo uma horta na escola que tornou-se importante espaço de convivência. Este projeto aproximou o Instituto do Movimento de Inovação na Educação Básica, dando uma nova dimensão para as atividades educacionais. Início da prática da Dança Circular em espaços públicos, um movimento pela Paz. 

 

“As crianças amavam quando a ONG chegava na escola, porque sabiam que teriam algo novo para apresentar. Tudo sempre em comunicação com os professores”, ressalta Giovana, ex-diretora da Escola Municipal Ana Carlos da Silva.

2015

Começamos a coordenar o Programa Produtor de Água de Itanhandu, que tornou-se política pública de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) pela Lei Municipal nº 894/2015 (hoje alterada para Lei Municipal nº 1.705/2023), quando instituiu-se também o Fundo Municipal (FMPSA) e a Unidade Gestora do Programa (UGP).

 

Iniciamos os Ciclos de Estudos em inovação na educação, que pelos próximos 6 anos promoveu encontros, formações e visitas a instituições inovadoras, mobilizando a rede de professores de Itanhandu e microrregião. Recebemos a consultoria da Sandra Celano (“Gente em Flor”) de maneira contínua.  Organizamos em Itanhandu o Projeto Federal “Brasil de Todos Nós” e a Conferência da Juventude. 

 

“O eixo do meu trabalho no Instituto SuperAÇÃO foi o despertar dos participantes dos encontros mensais para a urgência de autotransformação e autocura de cada educador presente,  para que vissem a urgência de integração entre pensar, sentir e agir na cocriação de inovações na educação. Foi um aprofundamento de um despertar socioemocional  cujo fio condutor é a coerência entre o projeto no papel e o que realmente acontece na qualidade das relações interpessoais”. (Sandra Celano). 

ASSISTA AO VÍDEO

2016

Integramos o mapa do Ministério da Educação e Cultura – MEC como uma das instituições referência em inovação e criatividade na educação básica no Brasil.

Acessar site

Apoiamos o Projeto Parceiros do Futuro, que recebia crianças em Itamonte, com ciclos de estudos, oficinas de dança circular, oficinas semanais de musicoterapia e apoio no fortalecimento institucional da equipe da ONG.

 

“Foi muito importante o tempo que vocês puderam estar com a gente no projeto Parceiros do Futuro”, Claudia Menezes educadora, que contou que participou dos ciclos de estudo e como se sentiu impactada sobre os grupos trabalhando de maneira autônoma. “Achava que aquilo seria impossível, na visão anterior que a gente tinha de educação. E hoje a gente vê isso acontecer no Espaço Verde. Lindo!”

2017

Fundamos o Espaço Verde, projeto fruto de uma parceria nossa com a Secretaria Municipal de Educação de Itanhandu/MG, que iniciou com as turmas do quarto e quinto ano do ensino fundamental I a aprendizagem das disciplinas de ciências e geografia, seguindo a Base Nacional Comum Curricular – BNCC. 

 

O Espaço Verde é um sítio na zona rural banhado pelo Rio Verde, onde não existem salas de aula e o conteúdo é trabalhado em espaços diversos, por meio de roteiros de estudo, oficinas e atividades lúdicas, na natureza. Estas práticas visam emergir o protagonismo e a autonomia dos estudantes, o trabalho coletivo. O trabalho foi realizado neste formato como um laboratório de práticas pedagógicas até o ano de 2020, e após a pandemia, houveram mudanças na estrutura do projeto. 

2018

Iniciamos a primeira fase do Programa Produtor de Água de Itanhandu,  na microbacia do Rio Imbiri, afluente do Rio Verde, com recursos da Agência Nacional de Águas, que garantiu o isolamento para a conservação de aproximadamente 31,3 ha de floresta nativa e a recuperação de 9,5 ha, em sua grande maioria, Áreas de Preservação Permanentes (APP) – margens de rios e córregos e entorno de nascentes. 

 

Neste ano  o Projeto Faz Sentido, uma rede nacional, escutou cerca de 500 pessoas ligadas ao ensino fundamental I em Itanhandu – pais, professores, funcionários, diretoria, e principalmente os estudantes. Os resultados foram apresentados em duas reuniões em cada escola e publicados em cartilhas. Produzimos três cartilhas, uma para cada escola da rede municipal de Itanhandu. 

 

Também iniciamos em nossa sede o Projeto Estudar, um espaço de apoio a estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual Professor Souza Nilo por meio de plataformas digitais e cursos de redação e inglês, que visava  principalmente um bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM.

2019

Promovemos o ciclo de formação para educadores através do Programa Compasso, em parceria com a Vila Educação, uma metodologia que abordava Comunicação Não Violenta (CNV) e mediação de conflitos. O trabalho aconteceu nas 3 escolas municipais, através de encontros para acompanhamento do uso do material nas salas de aula,  impactando diretamente 235 estudantes e 14 professores.

 

Em Meio Ambiente, demos sequência ao desenvolvimento das ações para o Programa Produtor de Água no Imbiri.

2020

Durante o primeiro ano da pandemia, nos esforçamos em colaborar para a inclusão digital nas duas escolas municipais parceiras do Espaço Verde, Ana Carlos e a Neném Garcia, mobilizando familiares  e criando metodologia baseada em formulários contendo músicas, audiovisual, jogos, combinados com oficinas nos encontros virtuais semanais, tendo grande destaque as oficinas de culinária, que conseguiu envolver os familiares nas atividades.

 

Oferecemos escuta socioemocional individualizada aos adolescentes, uma vez que sintomas de ansiedade eram relatados com frequência. Promovemos ainda a troca de experiências entre os educadores – 20 educadores do município se reuniram virtualmente em outubro para partilhar experiências e traçar caminhos possíveis.

 

Neste ano, fomos selecionados para integrar o Programa VOA da AMBEV, focado em auxiliar na organização e gestão de instituições do terceiro setor. Toda a equipe trabalhou intensamente, buscando resultados que pudessem alavancar o trabalho. 

ASSISTA AO VÍDEO

2021

A segunda fase do Programa Produtor de Água se inicia com recurso da Mantiqueira Brasil, parceiro integrante da UGP, que realizou cercamentos e instalação de bebedouros para o gado. Desta vez, na microbacia de abastecimento público do Bairro Jardim, que passou a somar 25,2 hectares (ha) em regeneração natural e protegendo 72,7 ha de floresta nativa que abrigam corpos hídricos relevantes. Foi realizado o primeiro pagamento aos produtores rurais que aderiram ao Programa Produtor de Água.

 

Seguimos nosso apoio à Escola Municipal Ana Carlos da Silva durante todo o ano, onde participamos de reuniões de equipe, entrega de materiais escolares e pedagógicos, visita aos alunos, suporte tecnológico e auxílio à gestão e equipe. Iniciamos o reforço presencial no Espaço Verde, com alunos do 2° ao 5° ano, período em que os alunos estavam apenas com aulas online. Além do apoio pedagógico, também foi oferecido terapia às crianças e familiares. No segundo semestre, executamos o Projeto Criativos da Escola, que incentiva os alunos a serem protagonistas de suas próprias histórias, estimulando a transformarem suas realidades através  de ações no território.

2022

Começamos a implementação do Projeto Carbono da TNC Brasil, com foco na restauração florestal e  geração de créditos de carbono para a empresa Mercado Livre. Atuamos diretamente na adesão de proprietários, somando mais de 300 ha, em 40 propriedades rurais nas Terras Altas da Mantiqueira, nos municípios de Itanhandu, Pouso Alto, Itamonte e Passa Quatro, movimentando a economia local e favorecendo a articulação do território, fortalecendo a cultura regenerativa, da  restauração florestal e a  geração de serviços ambientais. 

 

Realizamos o primeiro Café, Canjica e Prosa, em parceria com o CODEMA e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Itanhandu. O evento, em clima festivo, reuniu as lideranças  políticas, moradores e produtores rurais da região, e propiciou um diálogo aberto sobre os desafios a serem enfrentados e demandas ambientais importantes na região.    


Na Educação, desenvolvemos o projeto “Educação Inovadora” no Espaço Verde, o qual atendeu estudantes do 4° e 5º Anos da Ana Carlos da Silva. O trabalho foi pautado no desenvolvimento de diferentes projetos interdisciplinares, onde os conteúdos foram aplicados de forma lúdica através de diferentes oficinas, como: horta, culinária, práticas esportivas, entre outras, com especial enfoque no desenvolvimento de competências socioemocionais. Tivemos a primeira apresentação de teatro com os alunos do Espaço Verde com as peças “Pluft” e “Saltimbancos”, que foi prestigiada por alunos das escolas do município e familiares dos estudantes.

 

Lançamos o edital da terceira fase do Programa Produtor de Água, abrangendo todo o município com recurso deliberado pelo CODEMA, para construção de pequenas bacias de captação de água (barraginhas) e sedimentos em toda a zona rural, exceto nas áreas de cambissolo – um solo mais frágil, suscetível à erosão.

2023

Organizamos o segundo Café Canjica e Prosa, no qual  5 municípios onde atuamos assinaram um protocolo de intenções visando a cooperação recíproca em atividades de preservação do meio ambiente, criando o Polo de Conservação da Mata Atlântica nas Terras Altas da Mantiqueira, cujos trabalhos já começaram. Estiveram presentes moradores de 10 cidades, entre interessados nas questões ambientais, produtores locais, membros de CODEMAS, vereadores, agentes de Defesa Civil, organizações do terceiro setor da região, representantes da iniciativa privada, TNC Brasil e Instituto Estadual de Florestas – IEF, trabalhando juntos para a discussão de experiências e soluções criativas que possam embasar as políticas públicas.

 

Lançamos o edital da terceira fase do Programa Produtor de Água, abrangendo todo o município com recurso deliberado pelo CODEMA, para construção de pequenas bacias de captação de água (barraginhas) e sedimentos em toda a zona rural, exceto nas áreas de cambissolo – um solo mais frágil, suscetível à erosão.

 

Na educação, adotamos como diretrizes norteadoras de todo o planejamento e execução das oficinas os ODS’s (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da Organização das Nações Unidas para alinhar o trabalho desenvolvido no Espaço Verde com a busca da sustentabilidade global. Ainda neste ano os estudantes do 5° ano participam do maior projeto de escrita e leitura da América Latina, a “Estante Mágica “, onde cada criança cria um livro ao longo do ano. Além desse projeto, participam também do “Programa Jovens Mineiros Sustentáveis”, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável,  que busca abrir novos horizontes e criar uma cultura ambiental de uso e consumo consciente dos recursos naturais,  pautado no agir do local para o global.

Nossa história

Conheça a história e a trajetória do Instituto Superação

2010

Nascemos do sonho de fazer diferença na nossa sociedade e na vida dos jovens itanhanduenses. Nosso trabalho começou com os estudantes advindos do Programa ProJovem no âmbito do Centro de Referência da Assistência Social – CRAS, desenvolvendo projetos ligados ao Mundo do Trabalho, à Participação Cidadã e à Convivência Social. As atividades envolviam a elaboração de jornais, aulas de teatro e francês, ações no asilo, oficinas de brinquedo, teatro de fantoches e projeto de contação de histórias nas escolas. 

“Nos tornamos voluntários do Instituto. Começamos a escrever e executar  projetos de ações sociais com a ajuda delas. Estudávamos de manhã e íamos para o Instituto à tarde” (Gleicy Inácio, uma das jovens que veio do CRAS e seguiu com o Instituto SuperAÇÃO).

2011

Iniciamos os trabalhos na área de educação ambiental, realizando oficinas com materiais naturais e reutilizados nas escolas do município. O trabalho com os jovens rendeu a produção do audiovisual “Muito Prazer, meu nome é Rio Verde”.

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Iniciamos o acompanhamento das reuniões realizadas pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Verde – CBH Verde e do Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira – CONAPAM, interessados em entender e contribuir com os assuntos de relevância ambiental na nossa região. A meta de participação e fortalecimento desses colegiados nos acompanha até os dias atuais.   

2012

Ampliação das atividades de Educação Ambiental, assumindo o posto de exibidor do projeto ‘Tela Verde’, do Ministério do Meio Ambiente, com a promoção de sessões de filmes nas escolas. Período de valorização da produção artística dos jovens com foco nas produções audiovisuais, com a realização de cursos na área (animação stop motion,  “A gente que fez”)  e mostra de curtas. 

Nos tornamos um dos representantes da sociedade civil nas novas gestões do CBH Verde e do CONAPAM. 

2013

Ano dedicado à educação ambiental nas escolas com atividades relacionadas aos temas ambientais como água e árvores, com grande foco para o Rio Verde. Começo das atividades no projeto social chamado de “Escolinha do Leite” no Bairro Jardim, em parceria com a proprietária rural Ana Scarpa, onde as crianças aprendiam sobre a cadeia do leite e experiências da área rural. Neste ano organizamos a Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente nas escolas estaduais.

 

Trabalhamos ativamente para a reorganização e reestruturação do Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente – CODEMA, do qual nos tornamos membro e Secretaria Executiva, cadeira que ainda ocupamos. 

2014

Ano de forte trabalho com o tema reciclagem de resíduos, que culminou na produção do curta ‘Que se lixe o lixo’, financiado pelo CEDIF (Conselho Estadual de Direitos Difusos), exibido em todo o Brasil pelo Circuito Tela Verde. Promovemos também atividades de plantio de mudas florestais na  mata ciliar da cachoeira do Vô Delfim, importante patrimônio ambiental da cidade.

curta que se lixe o lixo

Começamos o projeto de Agroecologia na Escola Municipal Ana Carlos da Silva, Bairro Jardim, no contexto do Programa “Mais Educação” do Governo Federal. Organizado em oficinas simultâneas pelas quais as crianças transitavam, voltadas ao ser humano integral (cognitivo, prático/corporal e afetivo), o projeto aprofundou a prática da educação ambiental, construindo uma horta na escola que tornou-se importante espaço de convivência. Este projeto aproximou o Instituto do Movimento de Inovação na Educação Básica, dando uma nova dimensão para as atividades educacionais. Início da prática da Dança Circular em espaços públicos, um movimento pela Paz. 

 

“As crianças amavam quando a ONG chegava na escola, porque sabiam que teriam algo novo para apresentar. Tudo sempre em comunicação com os professores”, ressalta Giovana, ex-diretora da Escola Municipal Ana Carlos da Silva.

2015

Começamos a coordenar o Programa Produtor de Água de Itanhandu, que tornou-se política pública de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) pela Lei Municipal nº 894/2015 (hoje alterada para Lei Municipal nº 1.705/2023), quando instituiu-se também o Fundo Municipal (FMPSA) e a Unidade Gestora do Programa (UGP).

 

Iniciamos os Ciclos de Estudos em inovação na educação, que pelos próximos 6 anos promoveu encontros, formações e visitas a instituições inovadoras, mobilizando a rede de professores de Itanhandu e microrregião. Recebemos a consultoria da Sandra Celano (“Gente em Flor”) de maneira contínua.  Organizamos em Itanhandu o Projeto Federal “Brasil de Todos Nós” e a Conferência da Juventude. 

 

“O eixo do meu trabalho no Instituto SuperAÇÃO foi o despertar dos participantes dos encontros mensais para a urgência de autotransformação e autocura de cada educador presente,  para que vissem a urgência de integração entre pensar, sentir e agir na cocriação de inovações na educação. Foi um aprofundamento de um despertar socioemocional  cujo fio condutor é a coerência entre o projeto no papel e o que realmente acontece na qualidade das relações interpessoais”. (Sandra Celano). 

2016

Integramos o mapa do Ministério da Educação e Cultura – MEC como uma das instituições referência em inovação e criatividade na educação básica no Brasil.

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Apoiamos o Projeto Parceiros do Futuro, que recebia crianças em Itamonte, com ciclos de estudos, oficinas de dança circular, oficinas semanais de musicoterapia e apoio no fortalecimento institucional da equipe da ONG.

 

“Foi muito importante o tempo que vocês puderam estar com a gente no projeto Parceiros do Futuro”, Claudia Menezes educadora, que contou que participou dos ciclos de estudo e como se sentiu impactada sobre os grupos trabalhando de maneira autônoma. “Achava que aquilo seria impossível, na visão anterior que a gente tinha de educação. E hoje a gente vê isso acontecer no Espaço Verde. Lindo!”

2017

Fundamos o Espaço Verde, projeto fruto de uma parceria nossa com a Secretaria Municipal de Educação de Itanhandu/MG, que iniciou com as turmas do quarto e quinto ano do ensino fundamental I a aprendizagem das disciplinas de ciências e geografia, seguindo a Base Nacional Comum Curricular – BNCC. 

 

O Espaço Verde é um sítio na zona rural banhado pelo Rio Verde, onde não existem salas de aula e o conteúdo é trabalhado em espaços diversos, por meio de roteiros de estudo, oficinas e atividades lúdicas, na natureza. Estas práticas visam emergir o protagonismo e a autonomia dos estudantes, o trabalho coletivo. O trabalho foi realizado neste formato como um laboratório de práticas pedagógicas até o ano de 2020, e após a pandemia, houveram mudanças na estrutura do projeto. 

2018

Iniciamos a primeira fase do Programa Produtor de Água de Itanhandu,  na microbacia do Rio Imbiri, afluente do Rio Verde, com recursos da Agência Nacional de Águas, que garantiu o isolamento para a conservação de aproximadamente 31,3 ha de floresta nativa e a recuperação de 9,5 ha, em sua grande maioria, Áreas de Preservação Permanentes (APP) – margens de rios e córregos e entorno de nascentes. 

 

Neste ano  o Projeto Faz Sentido, uma rede nacional, escutou cerca de 500 pessoas ligadas ao ensino fundamental I em Itanhandu – pais, professores, funcionários, diretoria, e principalmente os estudantes. Os resultados foram apresentados em duas reuniões em cada escola e publicados em cartilhas. Produzimos três cartilhas, uma para cada escola da rede municipal de Itanhandu. 

 

Também iniciamos em nossa sede o Projeto Estudar, um espaço de apoio a estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual Professor Souza Nilo por meio de plataformas digitais e cursos de redação e inglês, que visava  principalmente um bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM.

2019

Promovemos o ciclo de formação para educadores através do Programa Compasso, em parceria com a Vila Educação, uma metodologia que abordava Comunicação Não Violenta (CNV) e mediação de conflitos. O trabalho aconteceu nas 3 escolas municipais, através de encontros para acompanhamento do uso do material nas salas de aula,  impactando diretamente 235 estudantes e 14 professores.

 

Em Meio Ambiente, demos sequência ao desenvolvimento das ações para o Programa Produtor de Água no Imbiri.

2020

Durante o primeiro ano da pandemia, nos esforçamos em colaborar para a inclusão digital nas duas escolas municipais parceiras do Espaço Verde, Ana Carlos e a Neném Garcia, mobilizando familiares  e criando metodologia baseada em formulários contendo músicas, audiovisual, jogos, combinados com oficinas nos encontros virtuais semanais, tendo grande destaque as oficinas de culinária, que conseguiu envolver os familiares nas atividades.

 

Oferecemos escuta socioemocional individualizada aos adolescentes, uma vez que sintomas de ansiedade eram relatados com frequência. Promovemos ainda a troca de experiências entre os educadores – 20 educadores do município se reuniram virtualmente em outubro para partilhar experiências e traçar caminhos possíveis.

 

Neste ano, fomos selecionados para integrar o Programa VOA da AMBEV, focado em auxiliar na organização e gestão de instituições do terceiro setor. Toda a equipe trabalhou intensamente, buscando resultados que pudessem alavancar o trabalho. 

2021

Iniciamos a segunda fase do Programa Produtor de Água, com recurso da Mantiqueira Brasil, parceiro integrante da UGP, que realizou cercamentos e instalação de bebedouros para o gado. Desta vez, na microbacia de abastecimento público do Bairro Jardim, que passou a somar 25,2 hectares (ha) em regeneração natural e protegendo 72,7 ha de floresta nativa que abrigam corpos hídricos relevantes. Foi realizado o primeiro pagamento aos produtores rurais que aderiram ao Programa Produtor de Água. 

 

Seguimos nosso apoio à Escola Municipal Ana Carlos da Silva durante todo o ano, onde participamos de reuniões de equipe, entrega de materiais escolares e pedagógicos, visita aos alunos, suporte tecnológico e auxílio à gestão e equipe. Iniciamos o reforço presencial no Espaço Verde, com alunos do 2° ao 5° ano, período em que os alunos estavam apenas com aulas online. Além do apoio pedagógico, também foi oferecido terapia às crianças e familiares. No segundo semestre, executamos o Projeto Criativos da Escola, que incentiva os alunos a serem protagonistas de suas próprias histórias, estimulando a transformarem suas realidades através  de ações no território.

2022

Começamos a implementação do Projeto Carbono da TNC Brasil, com foco na restauração florestal e  geração de créditos de carbono para a empresa Mercado Livre. Atuamos diretamente na adesão de proprietários, somando mais de 300 ha, em 40 propriedades rurais nas Terras Altas da Mantiqueira, nos municípios de Itanhandu, Pouso Alto, Itamonte e Passa Quatro, movimentando a economia local e favorecendo a articulação do território, fortalecendo a cultura regenerativa, da  restauração florestal e a  geração de serviços ambientais. 

Realizamos o primeiro Café, Canjica e Prosa, em parceria com o CODEMA e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Itanhandu. O evento, em clima festivo, reuniu as lideranças  políticas, moradores e produtores rurais da região, e propiciou um diálogo aberto sobre os desafios a serem enfrentados e demandas ambientais importantes na região.    


Na Educação, desenvolvemos o projeto “Educação Inovadora” no Espaço Verde, o qual atendeu estudantes do 4° e 5º Anos da Ana Carlos da Silva. O trabalho foi pautado no desenvolvimento de diferentes projetos interdisciplinares, onde os conteúdos foram aplicados de forma lúdica através de diferentes oficinas, como: horta, culinária, práticas esportivas, entre outras, com especial enfoque no desenvolvimento de competências socioemocionais. Tivemos a primeira apresentação de teatro com os alunos do Espaço Verde com as peças “Pluft” e “Saltimbancos”, que foi prestigiada por alunos das escolas do município e familiares dos estudantes.

2023

Organizamos o segundo Café Canjica e Prosa, no qual  5 municípios onde atuamos assinaram um protocolo de intenções visando a cooperação recíproca em atividades de preservação do meio ambiente, criando o Polo de Conservação da Mata Atlântica nas Terras Altas da Mantiqueira, cujos trabalhos já começaram. Estiveram presentes moradores de 10 cidades, entre interessados nas questões ambientais, produtores locais, membros de CODEMAS, vereadores, agentes de Defesa Civil, organizações do terceiro setor da região, representantes da iniciativa privada, TNC Brasil e Instituto Estadual de Florestas – IEF, trabalhando juntos para a discussão de experiências e soluções criativas que possam embasar as políticas públicas.

 

Lançamos o edital da terceira fase do Programa Produtor de Água, abrangendo todo o município com recurso deliberado pelo CODEMA, para construção de pequenas bacias de captação de água e sedimentos e acontecerá em toda a zona rural, exceto nas áreas de cambissolo – um solo mais frágil, suscetível à erosão. 

 

Na educação, adotamos como diretrizes norteadoras de todo o planejamento e execução das oficinas os ODS’s (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da Organização das Nações Unidas para alinhar o trabalho desenvolvido no Espaço Verde com a busca da sustentabilidade global. Ainda neste ano os estudantes do 5° ano participam do maior projeto de escrita e leitura da América Latina, a “Estante Mágica “, onde cada criança cria um livro ao longo do ano. Além desse projeto, participam também do “Programa Jovens Mineiros Sustentáveis”, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável,  que busca abrir novos horizontes e criar uma cultura ambiental de uso e consumo consciente dos recursos naturais,  pautado no agir do local para o global.

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